Histórico
O Grupo Abril é um dos maiores conglomerados de comunicação da América Latina, fundado em 1950 por Victor Civita. Iniciando suas atividades em um pequeno escritório no centro de São Paulo, teve como primeiro lançamento a versão brasileira da revista em quadrinhos O Pato Donald[1]. A partir da década de 1960 Civita deu início à publicação de obras em fascículos, além da diversificação das revistas em quadrinhos nacionais e lançamento das primeiras revistas temáticas: Quatro Rodas (1960), Claudia (1961), Realidade (1966), Veja (1968), Recreio (1969).
O foco do grupo nas publicações impressas perduraria até os anos 90, quando iniciaram os investimentos em televisão e internet. Em 1990 ocorreu o lançamento da versão brasileira do canal americano MTV, veiculado em concessão de TV aberta de propriedade da Abril até 2012. No ano seguinte o Grupo lançou a TVA, operadora de TV por assinatura vendida para a Telefónia em 2006[2]. A Abril já foi sócia de canais internacionais como Disney/ESPN para ESPN Brasil, Disney/Sony/Warner na HBO Brasil, Eurochannel, Bravo Brasil e CMT Brasil, além de ser acionista da DIRECTV, hoje dona da Sky Brasil[3]. No final da década ainda ocorreu o lançamento do portal BOL (Brasil Online), criado em 1996 e incorporado ao UOL no mesmo ano[4], e o Ajato, provedor de internet banda larga, de 1999.
Em setembro de 2013, a Abril anunciou[5] a parceria com o The Huffington Post Media Group para o lançamento do Brasil Post, portal de notícias para a web.
Atuação
Atualmente o Grupo Abril opera em dois principais segmentos[6]: a Abril Mídia, que controla os negócios da Editora Abril, de Negócios Digitais, da Abril Gráfica e da CasaCor; e a DGB, holding de Distribuição e Logística. Mantém ainda a Fundação Victor Civita, criada em 1985.
A Abril Mídia é o braço de comunicação do conglomerado[7]. A Editora Abril publica 38 revistas direcionadas a diversos públicos, que juntas vendem cerca de 142 milhões de exemplares/ano, o que configura sua liderança neste segmento no Brasil. A Abril Gráfica, maior gráfica de revistas da América Latina, produz anualmente cerca de 568 milhões de exemplares impressos, entre revistas, livros e outros formatos. A Unidade de Negócios Digitais do grupo concentra todos os sites, portais editoriais e aplicativos da Abril, além da You Find Solutions, empresa de Big Data, da iba, banca digital de livros e revistas, e Abril Plug and Play, aceleradora de startups. Compõe ainda a Abril Mídia o Casa Cor, segundo maior evento de arquitetura e decoração do mundo.
No segmento de Distribuição e Logística está a DGB, holding que controla três empresas prestadoras de serviços na área, desde encomendas expressas à de cargas médias. Entre elas está a Dinap, maior empresa de distribuição de publicações do Brasil, concentrando 70% das vendas avulsas de revistas e atendendo mas de 80 editoras.
Em termos legais, o Grupo Abril é reesentado pela Abril Comunicações S.A., controladora que incorporou a Abril S.A. em março de 2013[8] a fim de concentrar suas atividades. Até 2014, a Abrilpar (Abril Participações S.A.) era a holding da família Civita a controlar o Grupo Abril a partir da Ativec S.A. (40,64%) e de ações individuais (27,9%), formando o “Bloco Abrilpar” na Abril S.A, que também possui investimentos da Naspers (29,9%)[9].
Administração
Em março de 2015, Giancarlo Civita, chairman da AbrilPar, que representa a família Civita no conglomerado, reassumiu a presidência executiva da Abril Mídia, substituindo Fábio Colleti Barbosa[10]. Barbosa estava no cargo desde 2011, comandando o segmento do grupo no processo de reestruturação. Desde dezembro de 2014 a presidência da Editora Abril está sob controle de Alexandre Caldini, executivo que anteriormente ocupava o cargo de CEO do jornal Valor Econômico[11].
Faturamento
Até março de 2013, antes de sua incorporação junto à Abril Comunicações S.A., o faturamento das operações de mídia, gráfica, logística e distribuição do grupo eram reportados pela Abril S.A. A receita líquida em 2013 chegou a R$2,57 bilhões,[12] 13,6% a menos que os R$2,975 bilhões (37)[13] registrados no ano anterior. Houve queda também, de 5,6%, no comparativo com 2011, que registrou R$3,152 bilhões. Este ano, por sua vez, registrou 4,1% de aumento em comparação a 2010, com receita líquida total de R$3,028 bilhões[14].
Dados do Instituto Verificador de Circulação (IVC) divulgados pela Associação Nacional de Editores de Revista (ANER)[15] colocam seis títulos semanais e nove mensais da Editora Abril no ranking das 10 maiores revistas de 2014. Entre as semanais, a revista Veja liderou no apurado de janeiro a setembro, com circulação média de cerca de 1,168 milhão de revistas/semana, quase três vezes a mais que a segunda colocada, a revista Época, da Editora Globo (391 mil exemplares). Demais revistas da editora que figuram no topo do ranking são: Ana Maria (5º lugar), Contigo (6º), Tititi (7º), Viva Mais (9º) e Minha Novela (10º), totalizando cerca de 1,777 milhão de exemplares semanais.
No segmento de mensais a liderança ficou com a revista Claudia, com circulação média de 419,3 mil exemplares/mês, seguida da Superinteressante, também da Abril, com 344,6 mil exemplares/mês. Única entre as dez maiores mensais que não é de propriedade da Abril, a Seleções Reader’s Digest figurou no 5º lugar. Estão no topo do ranking: Nova Escola (3º lugar, editada pela Fundação Victor Civita, de propriedade da Abril), Quatro Rodas (4º), Saúde (6º), Boa Forma (7º), Nova (8º), Casa Claudia (9º) e Manequim (10º), totalizando cerca de 2,311 milhões de exemplares mensais. No comparativo com o mesmo período de 2013, houve queda de 5,3% no volume de circulação das semanais e ligeiro aumento de 0,9% das mensais da Abril que figuram no top 10. Na carreata da reestruturação financeira pela qual o Grupo Abril passa (ver item Movimentações Recentes), três das revistas citadas (Manequim, Viva Mais e Minha Novela) foram transferidas para a Editora Caras em julho de 2014.
Movimentações recentes
Os primeiros anúncios oficiais da reestruturação do grupo vieram no início de 2013, após a morte de Roberto Civita, filho do fundador do Grupo e então presidente do Conselho de Administração da Abril. Em junho daquele ano, o grupo anunciou a demissão de sete executivos, reagrupando as Unidades de Negócios, que passaram ao comando direto do presidente-executivo da companhia[16]. No mês seguinte, foram anunciadas novas mudanças na estrutura editorial e comercial, com fechamento de quatro revistas (Alfa, Bravo!, Gloss e Lola), assim como demissão de cerca de 150 profissionais de diversas áreas[17]. À época, ainda houve a divulgação que não haveria renovação no contrato de licenciamento da MTV, marca da americana Viacom. O anúncio precedeu a venda oficial, em dezembro, de sua divisão de radiodifusão, a Abril Radiodifusão S.A., para o Grupo Spring, proprietário da versão brasileira da revista Rolling Stone[18]. A transação, avaliada em R$350 milhões[19], incluiu a concessão de TV aberta em que a MTV era veiculada, e que era ocupada desde outubro pela TV Ideal.
A reestruturação financeira continuou em 2014: em julho, a Editora Abril anunciou a transferência de 10 revistas para a Editora Caras, entre elas três títulos com circulação superior a 100 mil exemplares por edição[20]. No mês seguinte, novo comunicado dava conta da demissão de mais 19 executivos, e nova reestruturação nas Unidades de Negócios[21]. A sede da editora também foi afetada: em 2014, setores foram transferidos para a sede própria na Marginal Tietê e, no início de 2015, parte do prédio alugado que a abrigava foi devolvido aos proprietários[22].
Investidores estrangeiros com ações nas empresas da Abril também entraram no processo de readequação financeira. Em junho de 2014 o grupo sul-africano Naspers anunciou a diminuição, em cerca de US$113,5 milhões de dólares, dos investimentos na Editora Abril[23]. Maior conglomerado de mídia impressa e eletrônica da África, o Naspers detém 30% das ações da Editora desde 2006, quando comprou, por US$422 milhões, o montante de ações anteriormente detidas pelo americano Capital International, além de parte dos papéis da família Civita e de outros acionistas, e passou a integrar o conselho de administração da Abril[24]. As negociações desta com grupos estrangeiros só foram possíveis a partir da Emenda Constitucional nº 36, de 2002, que permitiu a propriedade de empresas jornalísticas e de radiodifusão por pessoas jurídicas, incluindo grupos estrangeiros, estes até o limite de 30%[25]. Conhecido pelas ligações entre seus veículos impressos e o apartheid sul-africano, regime de segregação racial que perdurou naquele país até 1991, o Naspers teve entre seus editores e membros do conselho de administração três primeiros-ministros do regime.[26]
Em dezembro de 2014, em carta enviada aos funcionários da Abril Mídia,[27] Fábio Colleti Barbosa – então presidente desse setor do grupo -, anunciou que o processo de reestruturação previa para 2015 outras demissões em diversos setores.
Referências
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ABRIL S.A. Demonstrações Financeiras em 31 de dezembro de 2011 e Relatório dos Auditores Independentes. p. 60. Disponível em: <http://grupoabril1.abrilm.com.br/balanco_asa_2011.pdf> Acesso em: 26/03/2015.
__________. Demonstrações Financeiras em 31 de dezembro de 2012 e Relatório dos Auditores Independentes. p. 65-66. Disponível em: <http://grupoabril1.abrilm.com.br/balanco_asa_2012.pdf> Acesso em: 26/03/2015.
BRASIL. Emenda Constitucional nº 36, de 28 de maio de 2002. Dá nova redação ao art. 222 da Constituição Federal, para permitir a participação de pessoas jurídicas no capital social de empresas jornalísticas e de radiodifusão sonora e de sons e imagens, nas condições que especifica. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc36.htm> Acesso em: 23/03/2015.
CARVALHO, Luas. Editora Abril esvazia andares e entrega parte de prédio a fundo investidor para “reduzir custos”. Portal Imprensa. Jan/2015. Últimas Noticias. Disponível em: <http://www.portalimprensa.com.br/noticias/ultimas_noticias/70170/editora+abril+esvazia+andares+e+entrega+parte+de+predio+a+fundo+investidor+para+reduzir+custos> Acesso em: 23/03/2015.
G1. Abril anuncia reestruturação e demissão de executivos. Portal Globo.com. São Paulo. Jun/2013. Economia – Mídia e Marketing. Disponível em: <http://g1.globo.com/economia/midia-e-marketing/noticia/2013/06/abril-anuncia-reestruturacao-e-demissao-de-executivos.html> Acesso em: 25/03/2015.
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__________. Carta do presidente da Abril Mídia enviada aos funcionários da Abril. Imprensa – Releases. Jul/2014. Disponível em: <http://grupoabril.com.br/pt/imprensa/releases/carta-do-presidente-da-abril-midia> Acesso em: 24/03/2015.
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[1] GRUPO ABRIL (site). Quem somos – História. 2015.
[2] TELETIME. Abril conclui venda da TVA para a Telefônica. Out/2006. Mercado.
[3] PARENTE, Edianez. De onde veio e para onde vai a MTV Brasil. Observatório da Imprensa. Mai/2013. Edição 747. Ver TV.
[4] BOL (site). Sobre. 2015.
[5] GRUPO ABRIL (site). Grupo Abril e The Huffington Post lançam nova edição no Brasil. Imprensa – Releases. Jan/2014.
[6] GRUPO ABRIL (site). Quem somos – Empresa. 2015.
[7] GRUPO ABRIL (site). O que fazemos – 2015.
[8] ABRIL COMUNICAÇÕES S.A. Demonstrações Financeiras em 31 de dezembro de 2013 e Relatório dos Auditores Independentes, p. 43.
[9] ABRIL COMUNICAÇÕES S.A. Relatório anual 2012 – 6ª emissão de Debêntures Simples. Abril 2013, p. 7.
[10] GRUPO ABRIL (site). Troca de comando na Abril Mídia: Giancarlo Civita assume no lugar de Fábio Colleti Barbosa. Impresa – Releases. Mar/2015.
[11] GRUPO ABRIL (site). Alexandre Caldini assume comando das UNs com o cargo de presidente da Editora Abril. Imprensa – Releases. Dez/2014.
[12] ABRIL COMUNICAÇÕES S.A. Demonstrações Financeiras em 31 de dezembro de 2013 e Relatório dos Auditores Independentes, p. 76.
[13] ABRIL S.A. Demonstrações Financeiras em 31 de dezembro de 2012 e Relatório dos Auditores Independentes, p. 65-66.
[14] ABRIL S.A. Demonstrações Financeiras em 31 de dezembro de 2011 e Relatório dos Auditores Independentes, p. 60.
[15] INSTITUTO VERIFICADOR DE CIRCULAÇÃO (IVC). Revistas Pagas Ativas – Média por Edição – Publicação Principal – Total Brasil. Circulação média de revistas semanais e mensais no período de janeiro a setembro de 2013 e 2014. In: ASSOCIAÇÃO NACIONAL DE EDITORES DE REVISTAS (ANER) (site). Dados do mercado – Circulação. 2015.
[16] G1. Abril anuncia reestruturação e demissão de executivos. Portal Globo.com. São Paulo. Jun/2013. Economia – Mídia e Marketing.
[17] O GLOBO. Editora Abril anuncia reestruturação. Rio de Janeiro. Ago/2013. Tecnologia.
[18] RIBEIRO, Igor. Abril vende espólio da MTV à Spring. Meio & Mensagem. Dez/2013. Mídia.
[19] TELESINTESE. CADE aprova venda da Abril Radiodifusão para o Grupo Spring. Jan/2014. Plantão.
[20] SACCHITIELLO, Barbara. Abril transfere 10 revistas à Editora Caras. Meio & Mensagem. Jul/2014. Mídia.
[21] GRUPO ABRIL (site). Alexandre Caldini anuncia novo modelo organizacional e redefine as lideranças da Editora Abril. Imprensa – Releases. Ago/2014.
[22] CARVALHO, Luas. Editora Abril esvazia andares e entrega parte de prédio a fundo investidor para “reduzir custos”. Portal Imprensa. Jan/2015. Últimas Noticias.
[23] MARINONI, Bruno. Liquidação da indústria gráfico-editorial: um novo padrão de concentração? Carta Capital. Ago/2014. Blog do Coletivo Intervozes.
[24] REVISTA VEJA. Uma nova etapa para a Abril – Com o aporte de recursos de um novo sócio, a Abril retoma ciclo de crescimento. Edição 1955. São Paulo: Abril, 10 de maio de 2006.
[25] BRASIL. Emenda Constitucional nº 36, de 28 de maio de 2002. Dá nova redação ao art. 222 da Constituição Federal, para permitir a participação de pessoas jurídicas no capital social de empresas jornalísticas e de radiodifusão sonora e de sons e imagens, nas condições que especifica.
[26] PEREZ, Bruno Mandelli. A Abril e a Naspers: um estudo de caso do capital estrangeiro na mídia brasileira. 2008. 69p. Trabalho de conclusão de curso (Bacharelado em Comunicação Social com habilitação em Jornalismo) - Escola de Comunicações e Artes, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2008, p. 28.
[27] GRUPO ABRIL (site). Carta do presidente da Abril Mídia enviada aos funcionários da Abril. Imprensa – Releases. Jul/2014.